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1.
Ciênc. cogn ; 24(1): 144-161, 15 nov. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1048029

ABSTRACT

Discuto alguns problemas conceituais nos debates filosóficos acerca do processo perceptual. Especificamente, interessa-me refletir sobre características "fundamentais" do modo de ser (ontologia) da percepção. Proponho análises formais (de base semiótica) destas questões, partindo da hipótese de que muitos dos problemas conceituais associados a elas são derivados de considerações ontológicas da percepção no campo empírico. Alguns direcionamentos para se avaliar os discursos acerca destas questões são propostos. A análise da ontologia da percepção em termos formais, ao invés de empíricos, pode aproximar-nos de uma compreensão das condições gerais e eidéticas do processo perceptual, e dela derivar uma teoria "profunda" do conhecimento. Também representa uma tentativa de depurar categorias perceptuais de confusões e ambiguidades que obstruem o desenvolvimento de uma ciência empírica da percepção, eximindo as investigações empíricas de questões e problemas inadequadamente chamados para este campo de análise


Discussing a few conceptual issues raised in debates over perceptual process, my concern is to reflect upon "essentials" features of the way of perception be. I propose formal analyses (semiotics-based) of these issues, suggesting that conceptual problems associated to them are drawn from ontological statements about perception within the empirical field. Some directions on how these issues may be evaluated are further discussed. Analyses of perceptual ontology in formal terms, rather empirical ones, may allow us to comprehend general and eidetic conditions of perception, and to justify a "deep" theory of knowledge. It attempts also to depurate to perceptual categories from misunderstandings and ambiguities interfering with the development of an empirical science of perception, releasing empirical studies from issues and problems unfittingly evoked to this field of analysis


Subject(s)
Cognition , Knowledge , Reality Testing , Empiricism , Life Change Events
2.
Ciênc. cogn ; 23(1): 28-42, mar. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1021084

ABSTRACT

Defino o "problema da significação perceptual" como juízos perceptuais significam a realidade. Ofereço quatro argumentos, questionando como as perspectivas internalista e externalista lidam com esta questão. O internalismo semântico não consegue justificar como: (i) experiências perceptuais são fenômenos semânticos, supervenientes a fenômenos sintáticos; (ii) o sujeito acessa o conteúdo de suas experiências perceptuais; e (iii) juízos perceptuais derivam de experiências perceptuais. O externalismo semântico não consegue justificar como: (iv) eventos epistemologicamente subjetivos, sob condições fenomenológicas específicas, derivam de processos causais ou funcionais; e (v) juízos perceptuais acerca de fatos empíricos distinguem-se de juízos perceptuais acerca de eventos epistemologicamente subjetivos. Internalismo e externalismo devem ser restritos a distintas e específicas dimensões da relação/processo perceptual, exceto a semântica.


I define "the perceptual meaning problem" how our beliefs can signify empirical reality. Ioffer four arguments by which I criticize both internalism and externalism perspectives indealing with this issue. Semantic internalism cannot justify how: (i) perceptual experiencesare semantic phenomena, supervenient to syntactic phenomena; (ii) the subject accessesthe content of his own perceptual experiences; and (iii) perceptual beliefs derive fromperceptual experiences. Semantic externalism cannot justify how: (iv) epistemologicallysubjective events under specific phenomenological conditions derive from causal orfunctional processes; (v) perceptual beliefs of empirical facts distinguishes themselvesfrom perceptual beliefs of epistemologically subjective events. Internalism and externalismmust be restricted to specific and distinct dimensions of perceptual relation/process butthe semantic one.


Subject(s)
Humans , Perception , Mental Processes
3.
Psicol. teor. pesqui ; 31(4): 451-459, out.-dez. 2015. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-769869

ABSTRACT

RESUMO Propomos, neste trabalho, que o conceito de intencionalidade é uma ferramenta relevante para a interpretação de repertórios simbólicos humanos. Analisamos como os conceitos de intencionalidade e de linguagem verbal são articulados na Teoria da Aquisição da Linguagem Baseada no Uso de Tomasello, na Teoria dos Atos Ilocucionários de Searle e na Teoria dos Sistemas Intencionais de Dennett, buscando identificar seu papel na determinação da cognição humana. Essas teorias propõem uma interdependência entre esses conceitos, os quais difeririam entre si quanto ao modo como se dá essa articulação. Elas também destacam a importância dos repertórios simbólicos, especialmente a linguagem verbal, para a cognição humana. Como a intencionalidade é um aspecto da cognição humana, uma conexão entre linguagem verbal e intencionalidade para o funcionamento cognitivo humano é uma questão a ser investigada na psicologia científica.


ABSTRACT In the present paper we propose that the concept of intentionality is a relevant tool to interpret human symbolic repertoires. We analyze how the concepts of intentionality and verbal language are articulated in Tomasello's Usage-Based Theory of Language Acquisition, Searle's Illocutionary Acts Theory, and Dennett's Intentional Systems Theory, seeking to identify their role on determining human cognition. These theories suggest interdependence between these concepts, which differ among themselves as to how this relation is articulated. They also emphasize the importance of symbolic repertoires, especially verbal language, to human cognition. As intentionality is a feature of human cognition, a link between verbal language and intentionality for the functioning of human cognition is a topic to be investigated in scientific psychology.

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